Credito
fotos Isabeli Milani
Premiada na 18ª edição do Grammy
Latino com o álbum “Melodias do Sertão”, a artista fala sobre o orgulho de ter
levado a música sertaneja raiz aos grandes palcos e reflete sobre o caminho
percorrido até aqui.
Às
vésperas de mais uma edição do Grammy Latino, Bruna Viola revisita uma das
memórias mais especiais de sua carreira: o momento em que subiu ao palco para
representar o Brasil e a música sertaneja raiz, ao vencer a 18ª edição da
premiação na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras, com o
projeto “Melodias do Sertão”, gravado ao vivo no Villa Country, em São Paulo.
O
prêmio simboliza o reconhecimento de um gênero que carrega a essência do país.
“Ganhar o Grammy foi uma das maiores alegrias da minha vida. É o reconhecimento
de um trabalho feito com muito amor e respeito à música caipira. É uma vitória
de todos que acreditam e lutam pela cultura sertaneja”, relembra a artista.
Natural
de Cuiabá (MT), Bruna cresceu ouvindo modas de viola e aprendeu a tocar ainda
menina. Com o tempo, transformou essa paixão em profissão e construiu uma
trajetória marcada pela autenticidade, pelo talento e pela representatividade
feminina em um espaço historicamente dominado por homens.
O
álbum “Melodias do Sertão” uniu tradição e modernidade, com arranjos que
exaltam o som da viola e letras que retratam o interior do Brasil. A vitória no
Grammy Latino consolidou Bruna como uma das principais vozes da nova geração da
música de raiz, abrindo portas para novas artistas e levando a viola a palcos e
públicos cada vez maiores.
“Olhar
pra trás e lembrar daquele momento me enche de orgulho. É a prova de que a
música de raiz tem força, tem público e merece estar em todos os espaços”,
reflete Bruna.
Com
o Grammy na bagagem e uma trajetória que inspira novas gerações, Bruna Viola
reafirma seu papel como uma das principais representantes da música sertaneja
raiz, mostrando que tradição, talento e representatividade podem e devem ocupar
os grandes palcos do mundo.
Sobre Bruna Viola
A paixão pela música sertaneja raiz cresceu junto com Bruna Viola,
que aos 10 anos ganhou a sua primeira viola e logo já participava de encontro
de violeiros. Completando 21 anos de carreira em 2025, a cantora vem se
consolidando como um dos grandes nomes da música sertaneja.
Ganhadora da 18ª edição do Grammy Latino com o álbum Melodias do
Sertão, gravado no Villa Country, ela levou o prêmio na categoria Melhor Álbum
de Música de Raízes Brasileiras. Em 2022, além dos projetos musicais, Bruna
estreou como protagonista nas telonas com o filme Sistema Bruto, uma comédia de
ação do cinema nacional.
Bruna Viola percorre o Brasil com seu show, levando no repertório
grandes sucessos como “Bença” e “De Cuiabá pro Brasil”, parceria com João
Carreiro, músicas que já se consolidaram como destaque em sua carreira e caíram
no gosto do público. Além deles, estão entre os seus principais sucessos “Se
você voltar”, com a participação de César Menotti e Fabiano, “Você não sabe”,
que integrou a trilha sonora da novela das 9 da TV Globo O Outro Lado do
Paraíso, “Quem é que não gosta”, um feat com Bruno e Barreto, “Tô fazendo
falta” e “Moda da pinga (Marvada pinga)”, regravação da canção de Inezita Barroso,
grande inspiração para a artista. Também se destacam “Amor simprão”, em
parceria com Paula Fernandes, e “Vida”, lançada em 2024 com participação de
Chitãozinho e Xororó.
Em 2025, Bruna lançou o projeto audiovisual Bruna Viola
Improvável, reafirmando sua capacidade de se reinventar sem perder a essência.
Gravado em sua chácara em São José do Rio Preto, o trabalho traz uma estética
que une o rústico ao contemporâneo e conta com oito faixas, entre elas as
inéditas “Apostei Minha Camionete” e “Só a Viola que Chora”, que traduzem a
autenticidade da artista.

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