Especialista da Fendt destaca ainda a perda da qualidade e
desvalorização do grão devido a paradas do maquinário no campo
A colheita representa um dos momentos
mais determinantes no ciclo de produção agrícola, simbolizando não apenas a
conclusão do cultivo, mas também a concretização dos esforços realizados
durante toda a safra. Para garantir resultados superiores em termos de
qualidade e volume colhido, é essencial que os equipamentos, sobretudo a
colheitadeira, estejam perfeitamente ajustados e em plenas condições
operacionais.
Nesse sentido, a revisão pré-safra da
colheitadeira desempenha um papel indispensável, assegurando o bom desempenho
de todos os sistemas da máquina e prevenindo falhas que possam comprometer o
rendimento no campo. Adotar essa prática preventiva permite reduzir perdas,
melhorar a integridade dos grãos, evitar imprevistos durante o trabalho e,
assim, maximizar a produtividade e evitar prejuízos astronômicos ao agricultor.
De acordo com Rodrigo Barbosa, Gerente
de Serviços em Campo da Fendt, fabricante alemã de máquinas e implementos
agrícolas da multinacional AGCO, considerando a quantidade superior de safras
no Brasil - principalmente no Centro-Oeste - e o uso intensivo do equipamento,
o ideal é realizar uma revisão antes de cada colheita. “Além de garantir a
produtividade, o produtor evita grandes perdas econômicas no plantio”, destaca.
Barbosa ressalta que quanto maior a
capacidade da máquina, maior será a perda operacional e financeira ao produtor.
“A Fendt IDEAL 7, por exemplo, que colhe cerca de 37 toneladas por hora de
grãos, quando parada, pode resultar em uma perda de R$ 550 mil em um dia. Isso,
sem calcular o operador da colheitadeira e o caminhão que aguarda receber o
material parados. Como consequência, a qualidade do grão é comprometida, pois
acaba secando mais do que deveria”, alerta.
Além disso, o tempo é crucial durante
a colheita e, por isso, é importante que o maquinário esteja funcionando
corretamente. “A safra tem um ciclo muito pequeno. Se perdermos entre um e dois
dias com algum componente que falha no meio da colheita, arriscamos perder a
qualidade do grão e, consequentemente, o resultado, pois o grão é desvalorizado
no momento da venda”.
Outras perdas relacionadas à falta de
revisão:
Aumento do consumo de combustível: as
máquinas desreguladas demandam mais energia e consomem mais combustível,
elevando o custo por hectare;
Desgaste prematuro dos componentes:
aumenta os gastos com substituição de peças e reduz o tempo de vida útil da
colheitadeira;
Custos de manutenção corretiva:
reparos emergenciais durante a safra podem custar mais do que a revisão
preventiva;
Risco à segurança operacional: peças
desgastadas podem causar acidentes e danos maiores, elevando os custos ocultos.
O especialista destaca também que
mesmo as máquinas novas devem passar por uma revisão antes da safra. De acordo
com ele, neste caso, é importante que o produtor faça a revisão ao menos dos
itens principais. “Isso porque a colheitadeira é muito exigida em campo e,
dependendo da cultura e do terreno, as peças podem apresentar desgastes após
cada trabalho”.
Para agendar a revisão, o produtor
deve procurar uma concessionária com dois a três meses de antecedência. Algumas
marcas, como a Fendt, oferecem benefícios aos produtores, tais como descontos
nas peças de colheitadeira e plataforma de corte e prazo de pagamento de até
240 dias ou 12 meses, dependendo da forma selecionada.
Sobre a Fendt
Fendt é a marca líder em alta
tecnologia no Grupo AGCO para clientes com as mais altas exigências de
qualidade de máquinas e serviços. Os tratores e colheitadeiras Fendt operam
globalmente em fazendas profissionais, bem como em aplicações não agrícolas. Os
clientes se beneficiam da tecnologia inovadora para aumentar o desempenho, a
eficiência e a economia. O uso de tecnologias Fendt economizam recursos e
ajudam os agricultores e empreiteiros a trabalharem de forma sustentável em
todo o mundo.
Em suas instalações alemãs em
Marktoberdorf, Asbach-Bäumenheim, Hohenmölsen, Feucht, Waldstetten e
Wolfenbüttel, a AGCO emprega cerca de 7.000 pessoas em pesquisa e
desenvolvimento, vendas e marketing, bem como em produção, serviço e
administração.
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