Projeto
inédito traz seis regravações primorosas de clássicos do sertanejo
universitário
O ano
era 2009 e o mercado fonográfico brasileiro passava por uma transformação que
nasceu em Mato Grosso do Sul e que mudaria o curso do sertanejo, fazendo com
que o segmento se transformasse definitivamente no gênero mais popular do
Brasil. João Bosco & Vinícius interpretavam a atemporal “Chora, Me Liga”,
que alcançou um sucesso estrondoso nos quatro cantos do país.
O
movimento intitulado de “universitário” realmente foi fiel ao nome, já que
ambos eram estudantes, Vinícius cursava fisioterapia enquanto João Bosco fazia
odontologia. A febre do “universitário” chegou forte, trazendo novos arranjos
ao sertanejo, além das composições, muito mais diretas e atuais. A
popularização definitiva teve a assinatura da dupla que agora retorna aos
tempos áureos, onde tudo começou, para lançar o álbum “Origem”. O projeto, em
parceria com a Warner Music Brasil, uma das mais renomadas e respeitadas
gravadoras do mundo, com direção executiva de Rafael Kinock e Luiz Montoya, é
uma homenagem a cultura e a tradição sul-mato-grossense, sendo registrado
dentro do Circuito de Laço Comprido (CLC), na noite de abertura do Brasileirão
2025, em Campo Grande (MS). A produção musical é de Estevan Bass. Ouça.
“Pra
lá de Bagdá” puxa a série de lançamentos ao lado de “Laço aberto/Tô indo
embora”, “Não vivo sem você”, “Então pode ir”, “Coração só vê você” e “Prazer
de fazendeiro” – considerada um hino no estado de Mato Grosso do Sul, parte
memorável das obras de Délio & Delinha.
Das
seis faixas, apenas “Coração só vê você” faz parte do repertório autoral de
João Bosco & Vinícius. A música integra o álbum “Curtição”, de 2009, que
também trazia “Chora, me liga”. O alcance foi tão surpreendente que a canção
virou tema de novela, incluída no repertório da global Paraíso.
“Origem
é um retorno às nossas memórias afetivas, a nossa história. Quisemos celebrar a
explosão do universitário que vem de encontro ao momento único que vivemos, com
a nacionalização das nossas canções e a popularização do gênero. Claro, tinha
que ser em Campo Grande, onde tudo começou”, diz João Bosco.
“Nosso
maior desejo é que o público abrace com carinho esse disco que tanto representa
pra nós. Foi o momento em que o mercado parou para escutar o movimento musical
que acontecia no MS e que, graças a Deus, conquistou o país todo. É um álbum
lindo e rico, cheio de cultura, mas acima de tudo, que honra a tradição
sertaneja”, encerra Vinícius.
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